Esta área do Castelo de Versalhes, conhecida como os Domínios de Maria Antonieta, foi construída próxima ao palácio principal para se ter mais privacidade e fugir por alguns momentos das cordialidades e etiquetas da corte e se tornou um refúgio especialmente para Maria Antonieta, esposa do rei Luís XVI.
Os domínios de Maria Antonieta são compostos pelo Petit Trianon que contempla imensos jardins e parques que rodeiam todo o terreno, um pequeno vilarejo com uma mini fazenda, um lago artificial com criação de peixes e o Jardim Francês.
Neste artigo, você conhecerá mais detalhes sobre o local e entenderá porque a rainha passava tanto tempo lá!
MARIA ANTONIETA
Marie Antoinette Josèphe Jeanne de Habsbourg-Lorraine nasceu em novembro de 1755 e faleceu em outubro de 1793. Conhecida como Maria Antonieta, foi arquiduquesa da Áustria e rainha consorte da França.
Ao 14 anos, em abril de 1770, Maria Antonieta se casou com Luís XVI, então delfim da França. A união foi uma tentativa de estreitar os laços entre a Áustria e a França, inimigos históricos.
Luis XVI subiu ao trono em maio de 1774, mas Maria Antonieta foi desde o início detestada pela corte francesa. Ela era constantemente ofendida, chamada de L’Autre-chienne (um trocadilho francês das palavras autrichienne, que significa “mulher austríaca” e autre-chienne, que significa “outra cadela”).
A rainha foi gradualmente ganhando cada vez mais a antipatia do povo e era acusada de esbanjar, de ser promíscua e também de influenciar o rei a favor dos interesses da Áustria.
Em 1792, Luís foi deposto e a monarquia abolida. Em 1793, a família real foi presa, Luís foi executado na guilhotina e, nove meses após, Maria Antonieta teve o mesmo triste fim, sendo julgada, condenada por traição e guilhotinada em outubro de 1793.
Após sua morte, Maria Antonieta se tornou uma figura histórica e parte importante da cultura francesa, sendo representada em vários livros e filmes, por exemplo.
OS DOMÍNIOS DE MARIA ANTONIETA
Petit Trianon do Castelo de Versalhes
Obra do arquiteto real Ange-Jacques Gabriel, o Petit Trianon é uma residência pequena e simples (mas com todo o conforto ao qual os reis tinham direito), bem no coração dos jardins de Versalhes.
Começou a ser construído em 1762 e foi concluído em 1768. Ele foi originalmente um pedido da Madame de Pompadour, a favorita (como era chamada a amante principal) do rei Luís XIV.
Após seu casamento com Maria Antonieta, como a rainha não se adaptava à vida na corte, o rei Luis XVI ofereceu o Petit Trianon como um presente a ela, em 1774, ao qual ela desenvolveu um grande apego.
A rainha passava muito tempo na propriedade e fez várias, grandes e importantes reformas nela: ordenou que fossem construídos inúmeros e belíssimos jardins e parques e até mesmo um pequeno vilarejo e uma mini fazenda, com estábulo, animais e hortas – ela queria sentir como era ter uma vida simples, como as pessoas do campo, bem diferente da que vivia na corte real.
O local foi totalmente restaurado em 2008, com vários cômodos e peças exatamente como no tempo da rainha, os quais podemos admirar em uma visita.
O “Hamlet da Rainha”
Sob a supervisão de Richard Mique, o Queen’s Hamlet foi construído entre os anos de 1783 e 1786.
Inspirado na arquitetura rústica e tradicional da região da Normandia, esta é uma pequena vila, que incluía uma sala de jantar, uma sala de bilhar, um salão de beleza, um moinho de vento e uma fábrica de queijos.
Esta construção era dedicada principalmente para a educação dos filhos de Maria Antonieta, mas também servia para passeios e hospedagem de visitantes.
Há também o Queen’s Theatre, inaugurado em 1.780. Aqui, a rainha assistia a apresentações privadas e também subia ao palco, uma de suas grandes paixões.
Esta é a única construção que sobreviveu inteiramente intacta e sem sofrer alterações desde o século XVIII.
JARDIM FRANCÊS DO CASTELO DE VERSALHES
Este belíssimo encanta com sua natureza descontraída e serena, um contraste à simetria formal dos jardins franceses. Aqui, a paisagem se desdobra organicamente, com trilhas sinuosas que levam a lagos pitorescos, pequenas colinas e refúgios sombreados.
Inspirado pela estética inglesa do século XVIII, esse jardim oferece um refúgio tranquilo onde visitantes podem se perder na beleza natural e na sensação de espontaneidade, harmonizando perfeitamente com o esplendor majestoso do Castelo de Versalhes.
Veja, a seguir, alguns destaques:
O Templo do Amor
Em sua homenagem, Maria Antonieta ganhou de Luís VXI o “Templo do Amor”, umas das grandes atrações dos jardins do Petit Trianon.
A construção foi finalizada em 1.778, edificada sobre uma pequena ilha nos limites do jardim privativo da propriedade, bem em frente à janela de seu quarto.
É semelhante a um coreto: circular, com 12 colunas coríntias (caracterizada por folhas do tipo acanto na parte superior, com pontas curvadas para fora e precisão de detalhes, expressando luxo e poder), em uma plataforma elevada.
No centro, encontra-se uma estátua intitulada “Bouchardon”, “l’Amour se taillant un arc dans la massue d’Hercule” (O Amor talha um arco no bordão de Hércules) que representa o arco de Eros que foi talhado utilizando o bastão de madeira que ele havia roubado de Hércules.
É um cenário belíssimo, digno de muitos registros, principalmente dos românticos e apaixonados.
Lago e gruta de Apolo
Aqui podemos apreciar um belo lago com peixes e uma gruta artificial com uma estátua de Apolo.
Encoberta pela sombra, a gruta é iluminada apenas por aberturas esculpidas nos cantos e recantos da rocha.
Uma porta, originalmente protegida por uma treliça de madeira, leva à gruta. Além disso, é possível acessá-la por uma escada escondida no pico do afloramento artificial , permitindo sua ocupação sem que se perceba pelo lado de fora.
Um lugar magnífico para apreciar a vista e aproveitar para relaxar ou mesmo realizar um piquenique!
O Belvedere
Esta pequena construção em forma octogonal foi concluída em 1781. Localizada em cima de um monte com vista para o lago, ela possui esculturas em baixo relevo que representam as quatro estações, além de quatro portas que se abrem para um belíssimo interior – com pinturas nas paredes e no teto e o chão em mármore.
O local era utilizado pela rainha no verão como uma lounge.
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Fonte: Site oficial do Palácio de Versalhes